
Na última semana, técnicos do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Foz do Iguaçu receberam a visita dos representantes do Ministério da Saúde responsáveis pelo Programa Nacional de Controle de Animais Peçonhentos, para atualização e revisão do Manual de Controle de Escorpiões.
“Em Foz temos algumas áreas de ocorrência de escorpiões, que são monitoradas e onde realizamos as ações de manejo ambiental e controle de escorpiões, podemos indicar que o maior índice de infestação acontece na região leste da cidade, mais precisamente na região do Campos do Iguaçu, onde predomina a espécie Tityus confluens”, disse o coordenador de Manejo da Fauna Sinantrópica Nociva do CCZ, Wagner Fabiano de Oliveira.
Por ano são notificados no município cerca de 30 a 40 acidentes envolvendo escorpiões, dentre os quais a maioria são caracterizados como “acidente leve”, prevalecendo manifestações locais, como dor intensa.
Em 2018 foram registrados 44 casos de picadas e neste ano são 23 casos notificados.
Prevenção
Como medida de prevenção ao aparecimento, permanência e acidentes de escorpiões, o CCZ orienta atenção nas questões relacionadas ao asseio dos ambientes, mantendo limpo e organizado os espaços, diminuindo a possibilidade de proliferação. Outro fator importante é o controle de baratas, principal fonte de alimento para escorpiões em ambientes urbanos. Nenhum produto químico é recomendado pelo Ministério da Saúde para extermínio de escorpiões.
Cuidados
Em caso de acidente por escorpião, deve-se procurar rapidamente o serviço de saúde mais próximo, preferencialmente um pronto atendimento, pronto socorro ou hospital, para bloqueio anestésico. Acidentes com escorpiões devem ser atendidos o mais brevemente possível, principalmente quando envolvendo crianças abaixo de 10 anos, faixa etária mais vulnerável a envenenamentos graves. “Se não comprometer o tempo para o atendimento médico, pode-se lavar o local da picada com água de sabão e aplicar compressa morna, para alívio da dor”, destacou.
Fonte: AMN