Prefeitura de Foz estuda o IPTU progressivo para sair da pindaíba

Veja o que disse o secretário de Finanças e Orçamento, Eduardo Garrido, em entrevista á Rádio Cultura

Secretário de Finanças e Orçamento, Eduardo Garrido, em entrevista ao programa Contraponto. Foto: captura de imagem

Em entrevista ao programa Contraponto, da Rádio Cultura, ontem (07), o secretário de Finanças e Orçamento de Foz do Iguaçu, Eduardo Garrido, expôs a difícil situação financeira da administração municipal.

Situação essa que o levou a afirmar: “a prefeitura sobreviveu nos últimos anos, essa é a realidade que nós herdamos”.

As alternativas para sair dessa pindaíba, é trazer novos investimentos para a cidade, além de estimular a compra e venda de imóveis e desembraçar os loteamentos que ainda estão parados, segundo ele.

IPTU progressivo
Nesse aspecto, questionado sobre a adoção do IPTU progressivo, para forçar a venda da grande quantidade de vazios urbanos no centro da cidade, geralmente utilizados como especulação imobiliária, Garrido revelou uma situação complicada.

Segundo ele, existem duas leis municipais conflitantes sobre o assunto.

“Nós começamos a discutir isso, mas ficamos em dúvida, porque uma lei diz uma coisa e outra lei diz outra coisa”, argumentou.

“E aí? Na hora que você aplica uma lei, e a pessoa que se sentir prejudicada recorre, alegando a outra a lei, qual será a decisão da Justiça? Não sabemos”, explicou.

“Então, nós temos de voltar atrás, para propor uma alteração dessas Leis e aplicar o imposto dentro da legalidade e com segurança”, ponderou.

“Nós estamos consultando a Procuradoria do Município justamente por conta disso, para encontrar um entendimento único”, revelou.

“A gente sabe que tem de fazer, mas precisamos desse entendimento único”, enfatizou Garrido.

Resumo da ópera: no momento, a prefeitura depende de novas fontes de arrecadação e investimentos vindos de fora para dar continuidade aos seus projetos.

Porque só tem menos de 3% do orçamento para investir na cidade, tendo em vista que 97% já estão comprometidos com despesas fixas.

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