O advogado Egídio Fernando Arguello Júnior, um dos condenados por crimes investigados na Operação Pecúlio, tinha contra si um mandado de prisão desde setembro de 2024.
Ele foi preso em Mairiporã, São Paulo, numa ação da Rota, Ministério Público daquele estado e setor de inteligência da Polícia Militar.
Arghello foi condenado pelos crimes de falsidade ideológica e obstrução criminal.
Segundo apurou a Rádio Cultura, durante a Operação pecúlio, o advogado tentou manipular as apurações, para favorecer seu cliente Reni Clóvis de Souza Pereira, ex-prefeito de Foz do Iguaçu e apontado como o líder de uma organização criminosa que desviou milhões dos cofres públicos do município.
O que diz defesa
Samara Batista Santos, advogada de Egídio Fernando Arguello Júnior, afirmou em nota que a prisão de seu cliente é ‘flagrantemente ilegal’.
A defensora também não descarta que tal prisão seja fruto de perseguição institucional, considerando os interesses políticos envolvidos na operação a qual Egídio atuou. “A defesa já impetrou Habeas Corpus com pedido liminar e está tomando medidas perante órgãos institucionais para apurar possível perseguição política e responsabilizar os envolvidos pela perpetuação da ilegalidade”, disse a doutora Samara.
Segundo ela, o mandado se baseia em guia de execução desatualizada, que considera crimes cuja punibilidade já foi declarada extinta pelo STJ, resultando em pena atual de 3 anos, 3 meses e 22 dias, que, por lei, deve ser cumprida em regime aberto.
Com informações da Rádio Cultura