
A vereadora Rosane Bonho (PP), de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, foi condenada pela Justiça por falsidade ideológica. A sentença foi proferida pela 1ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu nesta segunda-feira (27).
Rosane Bonho foi condenada a um ano e dois meses de reclusão em regime aberto. Na sentença, a juíza Claudia de Campos Mello Cestarolli determinou também que a vereadora pague uma multa e preste serviços comunitários.
Cestarolli acatou a denúncia do Ministério Público alegando que a vereadora assinou documentos públicos omitindo que o assessor Francisco Gardacho, contratado em 2017, era seu sogro.
A nomeação foi feita em fevereiro de 2017 e a exoneração foi publicada em julho do mesmo ano, conforme a denúncia do MP-PR.
Nos autos, a vereadora justificou que nomeou o ex-assessor por ter confiança nele. Ainda segundo Rosane, ela não tinha consciência que o fato de o homem ser padastro do marido dela pudesse configurar como parentesco.
Gardacho foi casado com a mãe do marido da vereadora, até o falecimento dela, em 1994, no entanto, o pai do esposo da vereadora ainda é vivo. A defesa da vereadora alega que ela nunca reconheceu Gardacho como sogro.
Fontes: G1 e Rádio Cultura de Foz