
Saiu condenação do ex-vereador Luiz José de Brito, mais conhecido como Dr Brito, e de outros quatro réus envolvidos na Operação Renitência, um dos desdobramentos da Operação Pecúlio.
A operação foi deflagrada em janeiro de 2018, para investigar fraudes nas licitações para a contratação de serviços de diagnósticos por imagens para a Prefeitura de Foz do Iguaçu.
Na manhã desta segunda-feira (18), a juíza substituta da 3ª Vara Federal em Foz do Iguaçu, Flavia Hora Oliveira de Mendonça, determinou as seguintes condenações para os envolvidos no caso:
1-) Dr. Brito: 36 anos, oito meses e 25 dias de prisão em regime fechado por organização criminosa, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, usurpação de função pública, tráfico de influência e dispensa ilegal e fraude em licitação. A condenação inclui, ainda, mais sete anos, três meses e três dias de prisão em regime semiaberto, além do pagamento de multas de cerca de R$ 65 mil e do equivalente a 577 salários-mínimos vigentes na época dos crimes;
2-) José de Oliveira Reis Neto, o Cazuza, assessor particular de Brito: 25 anos, um mês e dez dias de prisão em regime fechado, mais cinco anos, 11 meses e 20 dias de prisão em regime semiaberto, além de multa de cerca de R$ 62 mil e do equivalente a 116,5 salários-mínimos da época;
3-) Anderson Pereira dos Santos, que era chefe do setor de radiologia do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu: 17 anos, seis meses e seis dias de prisão em regime fechado, mais seis anos, um mês e dez dias de prisão em regime semiaberto, além de multa de cerca de R$ 62 mil e do equivalente a 192 salários-mínimos da época;
4-) Aline Cristina dos Santos, técnica em radiologia: quatro anos, dez meses e 20 dias de prisão em regime semiaberto e ao pagamento de multa equivalente a 46 salários-mínimos da época;
5-) Regina Borges Lago, contadora da clínica particular de Dr. Brito: quatro anos, dez meses e 20 dias de prisão em regime semiaberto e ao pagamento de multa equivalente a 56 salários-mínimos da época.
Com exceção de Cazuza, o único que continua preso, todos os réus poderão recorrer em liberdade.