
O aumento da demanda por energia do Paraguai vai reduzir os montantes que o Brasil poderá importar da produção da usina de Itaipu. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima que a partir de 2023, a demanda paraguaia por energia deve crescer a uma taxa de 5% ao ano, mas o sistema elétrico brasileiro consegue absorver essa redução na oferta com tranquilidade. É o que informa o site “epbr”.
“Na nossa avaliação, isso dá para absorver tranquilamente. Dada a dimensão do mercado brasileiro e os cenários de maior ou menor crescimento na demanda no Paraguai, essa diferença é facilmente absorvida nos leilões de energia”, afirmou o presidente da EPE, Thiago Barral, ao site.
A taxa de crescimento de 5% ao ano é prevista no Plano Decenal de Energia (PDE) 2027.
“Estamos olhando cuidadosamente essa questão de Itaipu. O Paraguai tem preferência pela sua parcela de energia e o Brasil tem preferência em comprar aquilo que o Paraguai na consome. A medida que os consumo paraguaio cresce, a parcela disponível para importação reduz”.
O Paraguai tem direito a metade da energia gerada, mas por falta de demanda, consome cerca de 15% da sua cota. O restante é importado para o Brasil.