Colaboradores da Itaipu Binacional e pesquisadores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e da Fundação Universitária do Campus de Marechal Cândido Rondon (Fundecamp) desenvolveram, em conjunto, um protótipo de máquina de capina a vapor para controle de plantas daninhas em lavouras orgânicas.
Como a capina manual é muito cara, os pesquisadores resolveram aplicar vapor para matar as plantas daninhas. Segundo o técnico da Itaipu Ronaldo Pavlak, da Divisão de Ação Ambiental (MAPA.CD), o conceito não é novo, já foi estudado por outras instituições, mas essa é a primeira vez que um projeto semelhante sai do papel e é testado no campo.
“O vapor não chega a aquecer tanto o solo e, desta forma, consigo fazer o controle. O aplicador é uma campanula (como se fosse uma bacia virada de cabeça para baixo), formando um bolsão de vapor. Conforme o trator com a carreta se desloca, as plantas daninhas morrem”, explica.
A máquina de capina a vapor ainda está em fase de ajustes, mas já começou a ser testada em uma área experimental cedida pelo governo do Estado à Unioeste, em Entre Rios do Oeste, para projetos pedagógicos e de pesquisa.
A iniciativa integra o rol de ações de um convênio assinado em outubro de 2020, envolvendo as três instituições, com vigência até outubro de 2023. Os investimentos totais são de R$ 6,9 milhões, sendo R$ 2,8 milhões de Itaipu.