
A Itaipu Binacional e a Prefeitura de Foz do Iguaçu estão anunciando um programa de retomada da atividade econômica de Foz chamado Acelera Foz.
Na mídia, isso parece bastante promissor e vem como um alento para a população, pois onde a Itaipu “põe a mão” a coisa se realiza.
Porém, ontem (04), o Diário Oficial do Município publicou uma relação de empresas que tiveram os alvarás de funcionamento indeferidos.
O Não Viu? foi investigar e descobriu que um simples escritório demorou quase um ano para obter um alvará temporário.
Nessa “via sacra”, primeiro, o escritório teve de passar pelo crivo da Secretaria de Planejamento.
Agora, a permissão está emperrada na Secretaria de Meio Ambiente, que, primeiro, exigiu um Plano de Destinação de Resíduos Sólidos para o lixo produzido pelo escritório. Parece piada, não? O lixo produzido por esse escritório deve ser bem menor e menos poluente do que o da maioria das residências do município.
Depois de obter esse plano, a prefeitura exige do dono, agora, uma Licença Ambiental do IAP (hoje Instituto Terra e Água).
Resultado: o cadastro que o escritório obteve, até agora, é temporário e o proprietário da empresa tem oito meses para obter (implorando?) a permissão do instituto.
Esse é apenas um exemplo, pois, se as entidades que representam os empresários em Foz tivessem o interesse de investigar o que ocorre na Prefeitura de Foz do Iguaçu, muitas dessas empresas que constam na lista, publicada ontem, tiveram os alvarás indeferidos por causa de picuinhas burocráticas, criadas para quê?
Há relatos bem piores do que esse.
A pergunta é: acelerar como, mesmo com toda a boa vontade da Itaipu?