
A vereadora Inês Weizemann, futura presidente da Comissão de Saúde da Câmara Foz do Iguaçu, vai solicitar ao prefeito Chico Brasileiro, através de requerimento, explicações sobre os motivos que levaram a prefeitura a excluir os demais servidores que fazem parte da equipe multiprofissional da saúde, e que atuam nos serviços de urgência, da proposta que prevê o pagamento de gratificação de 50% aos médicos que prestarem serviço à Secretaria de Saúde, e que atuam no atendimento de urgência, durante os feriados do Natal e do Ano Novo.
“Como esse benefício contemplava todos os servidores da saúde que atuam nos plantões de fim de ano, mesmo sem ser previsto em contrato de prestação de serviço médico, gostaríamos de esclarecimentos para o fato da nova proposta não abranger também os outros profissionais da saúde que atuam nesses plantões”, justifica a vereadora no requerimento ao prefeito.
Amanhã (19), a medida do prefeito e de seu vice, Nilton Bobato, responsável pela Secretaria de Saúde, deve ser votada na reunião do Conselho Municipal de Saúde, o Comus, cujo presidente, Sadi Buzanelo, é acusado pelo Ministério Público de usar o cargo para conseguir um emprego na Prefeitura de Foz.
Com base nesta acusação, o MP pediu o afastamento de Sadi do cargo, mas, sabe-se lá o porquê, isso não foi cumprido.
Vale lembrar que Sadi é um grande aliado do prefeito Chico Brasileiro. A ponto de ter sido nomeado, irregularmente, por Chico para um dos cabides de empregos de diretor no Centro de Convenções, mas teve de ser demitido por determinação do MP, pois Sadi já foi condenado pela Justiça em outras situações.
Ou seja: sem a participação de Sadi na reunião, a medida do prefeito fica mais difícil de ser aprovada pelo Comus. Talvez, essa seja uma das razões que levaram o conselho a ignorar a determinação do MP.
É ou não é uma, desculpem o termo, uma lambança numa das áreas mais vitais para a população, leitoras e leitores do Não Viu?.