
Os vereadores de Foz do Iguaçu apresentaram e aprovaram 26 requerimentos nas primeiras duas sessões deste mês.
Dentre os temas debatidos destacam-se:
-) A vereadora Anice Nagib Gazzaoui (sem partido), solicitou informações relativas aos contratos firmados pela Fundação Municipal de Saúde, com todos os seus fornecedores, como de alimentos, materiais cirúrgicos e outros relacionados com a fundação, especificando os proprietários dessas empresas e com quais fundamentos jurídicos os contratos foram firmados;
-) O vereador Celino Fertrin (PDT), solicitou a cópia integral da sindicância que apurou falhas na fiscalização e pagamentos do Contrato n° 72/2018, que tem como objetivo a locação de imóvel urbano, em alvenaria, localizado na Avenida Anhembi, n° 1108, esquina com a Rua Icaraima, no Jardim Santa Rosa, o antigo Colégio CECAFI – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio;
-) Porém, o vereador Elizeu Liberato (PL), solicitou informações sobre o Processo Licitatório de Concorrência n° 09/2019, esclarecendo quanto a não publicação em jornal de grande veiculação na cidade, a exemplo o Jornal GDIA, do edital do processo, do tipo maior oferta, tendo como objeto a alienação de imóvel municipal, a fim de garantir uma ampla notoriedade e um maior número de interessados no imóvel, que é localizado na região central da cidade, bem como para que seja enviada cópia da publicação veiculada no Jornal Folha de Londrina, acerca do mesmo certame.
Esse imóvel questionado por Elizeu está localizado numa área nobre da cidade, na esquina da Avenida Paraná com a Rua Jorge Sanwais, tem 304,47 metros quadrados, e o valor mínimo para ser arrematado foi de R$ 312.081,75, segundo o edital de licitação.
Mas, apesar da localização privilegiada, a disputa só teve dois participantes: Luiz Felipe Roratto, com um lance de R$ 350.002,00, e Arlindo Alamini, com um lance de R$ 322.081,75, segundo consta no Portal da Transparência.
No final, deve ter sido arrematado por R$ 350 mil.
Segundo corretores de imóveis consultados pelo Não Viu?, esse terreno vale muito mais. Ou seja: o imóvel teria sido comprado, aparentemente, por uma “bagatela”.
A pergunta é: por que foi avaliado com um valor tão baixo?
Todos esses fatos levaram ao questionamento do vereador.
O caso promete!