Técnicos da Divisão de Reservatórios do Itaipu Binacional da margem paraguaia, da Superintendência de Gestão Ambiental, realizaram a soltura e a marcação de mais de 3.500 exemplares de piracanjuba (Brycon orbignyanus ), também conhecido como salmão-do-paraná, no Lago de Itaipu.
Os espécimes libertados foram criados na Estação de Aquicultura do Centro Ambiental de Tekotopa durante aproximadamente onze meses. Eles também receberam microchips especiais e marcações externas individuais como parte do projeto de Restauração do Ecossistema Aquático.
Esta iniciativa, cujo lema é “Conhecendo a Migração dos Peixes”, busca estudar a rota migratória e o comportamento desses animais na região, explicou María Eva López, bióloga responsável pelo procedimento.
As etiquetas externas contêm o número de WhatsApp (+595) 974 266-500 da Divisão de Reservatório. López enfatizou que os pescadores que capturarem os exemplares marcados podem entrar em contato com a equipe e receber brindes pela colaboração com o projeto.
Em relação aos chips, a especialista explicou que eles podem ser encontrados na cavidade abdominal dos espécimes em questão. Os técnicos da Divisão de Reservatórios possuem um leitor especial para a correta identificação dos dispositivos inseridos.
“Qualquer pescador que encontrar uma etiqueta ou chip pode entrar em contato conosco e nos ajudará a aprender mais sobre as rotas migratórias dessas espécies”, afirmou. Ele também recomendou que os pescadores meçam suas capturas para contribuir com a iniciativa de monitoramento realizada pela organização.
Vale ressaltar que essa espécie é conhecida como salmão-do-paraná ou salmão de água doce devido a uma faixa de musculatura rosa, um pouco mais clara do que a do salmão verdadeiro.













