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Técnicos ambientais de Itaipu fazem inventário florestal nos refúgios biológicos

Por Vinícius Ferreira
17 abril, 2018
| 3 minutos de leitura |
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Foto: Alexandre Marchetti

Não basta plantar árvores, é preciso acompanhar como está a floresta,. E é, numa explicação simplista, o que os pesquisadores da área de meio ambiente da Itaipu estão fazendo nos refúgios biológicos mantidos pela usina: o Maracaju, que é binacional, e os dois no lado brasileiro, Santa Helena e Bela Vista (em Foz).

“Nós temos todos os dados do que foi plantado aqui, mas não temos o registro dos processos ecológicos, ou seja, como a área evoluiu”, explica a engenheira florestal Veridiana Araújo Alves da Costa Pereira, da Divisão de Áreas Protegidas da Itaipu.

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“Agora, estamos medindo a qualidade do trabalho de restauração, que considera a diversidade de espécies, o tamanho das árvores, se há formação de sub-bosque, entre outras informações”, explica.

Este estudo vai mostrar, por exemplo, se é preciso fazer alguma intervenção, como a retirada de espécies exóticas ou o plantio de mais espécies nativas.

Foto: Alexandre Marchetti

As árvores são medidas e identificadas, para verificar como está a diversidade da floresta, tanto em relação às árvores plantadas no passado quanto à regeneração natural. “Encontramos espécies que não foram plantadas, mas trazidas por morcegos, aves e mamíferos”, conta Veriadiana, dando como exemplo o figo do mato (Guarea kunthjana), espécie disseminada por morcegos.

A experiência do técnico de campo de Itaipu Jorge Borges dos Santos ajuda a identificar as espécies. “Criado no mato”, ele aprendeu desde criança a reconhecer as características das plantas para nomeá-las. “Eu olho primeiro a casca e as folhas e, se for o caso, as flores e os frutos. Quando o dia está mais limpo, fica mais fácil identificar”, resume.

Em caso de dúvida, um ramo é coletado e levado para ser comparado com os exemplares do herbário de Itaipu. Também é Jorge que estima a altura das árvores, baseado em uma régua de 15 metros, colocada na vertical no centro da parcela, ao lado de uma árvore referência.

Árvores do futuro

Finalmente, os pesquisadores separam uma fração de 40 m² da parcela e fazem uma medição das plantas com circunferência de caule menor que 15 cm. “Este grupo de plantas, entre árvores jovens e arbustos, dá uma leitura do futuro da área. São elas que, daqui a alguns anos, vão ocupar o lugar das árvores que morrerem e formar o dossel da floresta”, conta Veridiana.

Na medição da primeira subparcela de 200 m² foram encontradas 34 árvores, de 18 espécies. Oito delas estavam mortas. “Isso é natural e mostra que está acontecendo a sucessão natural. Algumas espécies pioneiras crescem rápido e ficam por alguns anos, aí dão espaço para outras árvores formarem a floresta”, explica.

A peroba (Aspidosperma polyneuron), espécie ameaçada de extinção, é uma das que vão formar o futuro dossel da floresta. Só na primeira parcela, foram encontrados dois exemplares da árvore.

Novas florestas


De acordo com Veridiana, a manutenção florestal é um dos passos mais importantes no processo de restauração ecológica. “Muitas pessoas valorizam apenas o plantio de árvores, mas este é o segundo passo do trabalho.” Segundo a engenheira florestal, o trabalho começa com a preparação da área, fazendo a retirada do capim, em geral uma espécie exótica que ocupa o solo e não dá chance para as espécies arbóreas se regenerarem naturalmente.

Aí, vem o plantio. “Damos muita importância nesta etapa à escolha das espécies, nativas da região, aplicando um percentual de mudas de crescimento rápido para vencer a competição com gramíneas exóticas, e também espécies que se dispersam por animais.” Finalmente, na manutenção florestal, é preciso roçar, fazer a capina, coroar as mudas e outros serviços. “Por dois anos, é necessário ter um trabalho muito forte de manutenção para eliminar a competição. Depois disso, a floresta segue seu curso sozinha.”

Quem conhece bastante o assunto é o técnico José Alexandre Araújo, do escritório da Itaipu em Guaíra e responsável brasileiro do Refúgio Maracaju. Ele chegou à empresa em 1996, na época em que estava sendo plantadas as mudas nos 1.356 hectares, dividido em 35 talhões (áreas), do refúgio binacional.

“O maior problema da época eram as queimadas, porque esta área não tinha proteção, era um pasto para gado”, recorda-se. “Então, nós começamos a fazer a perimetral; foram plantadas cinco carreiras de árvores no entorno do refúgio para protegê-lo.” O próximo passo foi fazer os aceiros, espaços abertos na vegetação para evitar a propagação de incêndios e que também servia de estradas para o deslocamento dos técnicos.

Atualmente, o maior trabalho de restauração no Refúgio Maracaju é o de manutenção florestal, mas ainda falta uma pequena parte, de quatro hectares, para ser plantada, afirma Jorge Alexandre. A previsão é que o plantio das últimas mudas aconteça até o final do ano, a tempo de o técnico participar antes da aposentadoria. “Quero ver o Maracaju concluído.”

(Fonte: Divisão de Imprensa da Itaipu Binacional)

Tags: Meio Ambiente
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