
O secretário de Turismo, Indústria, Comércio e Projetos Estratégicos (não tinha um nome mais fácil para escolher?), Gilmar Piolla, indagado pelo Não Viu?, informou que 30 novas empresas deverão se instalar em breve no Distrito Industrial de Foz do Iguaçu.
Segundo ele, elas deverão gerar cerca de 500 empregos diretos. Número superior aos empregos gerados pelas cem empresas já instaladas no local.
O Distrito Industrial já vem recebendo várias melhorias, entre elas:
1-) Obras de construção das galerias pluviais;
2-) A Sanepar já fez grande parte das obras de instalação da rede de esgoto e irá construir uma estação elevada de tratamento do for coletado por essa rede;
3-) O asfaltamento das ruas já começou;
4-) Já foi solicitado à Copel a readequação da rede de energia elétrica para atender novas demandas, assim como a instalação de uma rede de fibra ótica;
5-) Também foram judicializadas mais de 20 ações por descumprimento dos termos contratuais e dos TACs assinados com Ministério Público.
Essas ações podem ser uma mudança de 180 graus no rumo que Foz vem seguindo nos últimos 10 anos em relação à geração de empregos.
Segundo levantamento do professor Carlos Kossar, especialista em estatística, a falta que essas empresas fazem e fizeram é responsável pela triste situação econômica de Foz.
Vamos aos números levantados por Kossar.
1-) O setor Estatal (produtor de energia) foi excluído do estudo, pelo motivo que em Foz do Iguaçu em torno de 73% da produção advém da ITAIPU e pouco interfere no restante de outros setores produtivos, em relação ao emprego e renda;
2-) Os dados demostram que as cidades que possuem modelos de desenvolvimento onde a PRODUÇÃO de BENS e SERVIÇOS agrega mais mão de obra (emprego), distribuem melhor a renda e, com certeza, diminuem as mazelas do campo social.