
O Jornal da Itaipu Eletrônico (JIE) traz nesta sexta-feira (25) uma notícia interessante. Vamos a ela.
Na terça-feira (23), o empregado da Itaipu Wanderlei Gregório (PECD.GB) se deparou com um dos “moradores” da usina, enquanto corria na usina ao anoitecer: uma jararaca de cerca de 60 cm de comprimento.
O bicho estava no acostamento da via nas proximidades do Almoxarifado da empresa.
Preocupado que um encontro desse tipo ofereça risco ao animal, ou a quem transita por ali, Wanderlei fez fotos da cobra e encaminhou à Divisão de Imprensa para alertar outros colaboradores da Itaipu. “Seria importante sinalizar para que corredores e ciclistas redobrem a atenção”, afirmou.
Veja o que orienta a Itaipu no Ler mais
O que diz a Itaipu
O grupo das jararacas está entre as espécies de cobras peçonhentas que vivem na usina de Itaipu. Além delas, existem as cascavéis e as corais.
Caso se depare com uma delas, a recomendação de quem entende do assunto é simples. O biólogo Emerson Suemitsu, da Divisão de Áreas Protegidas (MARP.CD), reforça que a melhor atitude é deixar o animal seguir seu caminho e manter-se a uma distância segura. “O recomendado é deixar o bicho ir embora e não se aproximar”, afirmou.
E, mesmo peçonhentas, nunca se deve matar cobras.
Além da importância destes seres para o equilíbrio ambiental, tirar a vida do bicho é crime, segundo o artigo 29 da Lei 9.605/98 de Crimes Ambientais.
Se for pego em flagrante, o agressor pode ser preso (a pena vai de seis meses a um ano de detenção). A multa também é alta: de R$ 897,09, podendo chegar a R$ 5 mil, em caso de espécie ameaçada de extinção (como as sucuris).
Outro aspecto relevante: evite transitar pelas áreas da usina após o anoitecer. À noite, os animais como serpentes e onças são mais ativos, por serem de hábitos noturnos. E também é mais difícil visualizá-los na escuridão.
A diversidade de espécies, inclusive as peçonhentas, é um aspecto positivo para Itaipu e um indicativo das boas condições da biodiversidade. É importante lembrar que, no outono, o risco de contato com animais aumenta, pois eles buscam o calor do asfalto para se aquecer.