
A Prefeitura de Foz vai restringir o trânsito de veículos de carga na Avenida das Cataratas, nos horários de pico, por causa do grave acidente com a carreta que bateu em carros e pegou fogo (uma morte).
De acordo com o prefeito em exercício, Nilton Bobato (Chico Brasileiro está em viagem à Espanha), a restrição será para caminhões com mais de 10 toneladas. Eles não poderão circular nas vias de segunda a sábado nos seguintes horários: Das 7h15 às 8h45, das 12h às 14h e das 17h30 às 19h30. O Decreto Municipal que estabelece essas normas será publicado ainda hoje (13) no Diário Oficial.
A decisão do prefeito foi tomada em conjunto com o Foztrans, Defesa Civil, Guarda Municipal e Procuradoria do Município com o respaldo da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Receita Federal (RF).
A fiscalização ficará a cargo do Foztrans, Guarda Municipal e PRF (no trecho da BR 469).
“Definimos alternativas para poder controlar o fluxo de caminhões naquela região do Boicy, e a decisão foi proibir o fluxo de cargas pesadas nos horários de pico. O ideal é reunir forças políticas para aumentar a pressão sobre o governo federal para que cumpra a promessa feita em julho, e finalmente a Perimetral Leste saia do papel”, disse Bobato.
Perimetral Leste e ponte
Quanto à Perimetral Leste, hoje o segundo assunto mais comentado na cidade, depois do próprio acidente, ainda não há nada de conclusivo.
O DNIT diz que espera a definição sobre a construção da segunda ponte, ligando Foz a Presidente Franco, cujo processo “o ministros dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Walter Casimiro, está acompanhando(…)”
A segunda ponte será construída com recursos da Itaipu Binacional, e isso já está acertado. Mas as questões burocráticas e diplomáticas entre Brasil e Paraguai precisam ser definidas formalmente para que as obras saiam do papel. Afinal, a Itaipu pertence ao Brasil e ao Paraguai, e os recursos de que dispõe são controlados pelos dois países.
A Perimetral Leste, orçada em mais de R$ 130 milhões, será paga com recursos federais. Sabe-se que o governo, em matéria de dinheiro, está com as calças na mão. E, pior, é tempo de mudança em Brasília.
Dá pra imaginar que haverá “n” prioridades daqui pra frente, e se Foz não tiver força política ficará, como sempre, ignorada em qualquer processo decisório.
Foz precisa de deputados que atuem em favor da ponte e da Perimetral, num lobby que precisa ter o reforço das autoridades municipais e das associações de classe, para que o processo chegue bem forte ao novo presidente, Jair Bolsonaro. Não será fácil!