
O vice-governador Darci Piana recebeu nesta quinta-feira (2), no Palácio Iguaçu, o embaixador da Holanda no Brasil, Cornelis Van Rij, e apresentou os potenciais do Estado nas áreas da agricultura, indústria, infraestrutura e inovação.
A ideia é ampliar as parcerias do Estado com o país europeu, que tem uma das economias mais fortes e um dos melhores índices de qualidade de vida do mundo.
Uma das frentes, de acordo com o vice-governador, é trazer empresas holandesas para participarem dos projetos na área de infraestrutura, que incluem concessões e parcerias público-privadas.
“A Holanda tem grandes investimentos no Paraná, principalmente nos Campos Gerais. Estamos trabalhando para atrair mais capital holandês ao Paraná”, explicou Piana. “Apresentamos os investimentos em infraestrutura que o Paraná precisa, nos portos, ferrovias, rodovias, aeroportos e na produção de energia limpa, como biodiesel e biogás. São necessidades do Estado que podem ser feitos em parceria com a Holanda”, acrescentou.
Veja mais detalhes no Ler mais
INOVAÇÃO – O embaixador também reuniu-se com representantes das secretarias e órgãos estaduais, que mostraram as potencialidades do Paraná, especial nas produções agropecuária e industrial. O Estado é o segundo maior produtor de grãos e o principal de proteína animal do Brasil, além de contar com o segundo maior parque automotivo do País.
Um dos pontos discutidos foi a área de inovação, com destaque para a rede das universidades estaduais. São sete instituições de ensino superior espalhadas por todo o Estado. Duas delas mantêm convênios com universidades holandesas. “Há grandes possibilidades conjuntas de parceria, principalmente entre os institutos de pecuária, ciência, inovação e também com o setor privado”, afirmou Van Rij.
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) tem cooperação desde 2012 com o Centre of Expertise for Chronic Organ Failure (CIRO), que inclui projetos de pesquisa em conjunto e intercâmbio cultural e científico.
Em 2016, a Universidade Estadual de Maringá firmou um convênio com a Maastricht University para utilizar o método de ensino de aprendizagem baseada em problemas (ABP), com base em discussões em classe e debates entre os estudantes coordenados por um professor ou tutor.