A professora Mara Machado publicou no grupo Elogios e Reclamações de Foz do Iguaçu uma história de preconceito de arrepiar, que já tem mais de 1.400 reações e mais de 220 comentários.
Ela conta que é surda (“porém, sou normal”) e foi com uma amiga de Londres, também surda, visitar o Marco das Três Fronteiras.
Ao decidirem voltar para casa, descobriram que não funcionava o sinal de internet (provavelmente para chamar um Uber, ela não explicou direito), mas descobriu, aliviada, que havia um ponto de táxis.
“Mas para minha surpresa, eles reagiram com muito descaso e preconceito conosco por sermos surdas”, conta Mara, que é professora na Associação de Pais e Amigos dos Surdos de Foz do Iguaçu.
Ela mostrou o dinheiro e, mesmo assim, eles nem liam a mensagem que apresentava a eles. “Debochando, mandavam eu ir ao outro carro. E assim todos fizeram da mesma forma.”
Foi a intervenção de um segurança do local que garantiu a volta delas. Ele ordenou a um taxista que fizesse a corrida.
“Isso é uma vergonha, preconceito com os surdos. Não pedi esmolas eu queria pagar pela corrida”, conclui a professora.