
Depois de desperdiçar (para dizer o mínimo) R$ 100 milhões no megalomaníaco projeto de um campus do arquiteto Oscar Niemeyer, hoje praticamente em ruínas, a Unila entra numa nova Era, com o novo reitor da universidade Gleisson Alisson Pereira de Brito, que assumiu o cargo ontem (27).
Entre as metas dele, está a construção de um novo campus, que deverá custar módicos R$ 40 milhões – módicos, se comparado ao que foi desperdiçado na sede inacabada. Segundo Gleisson disse ao site H2Foz, a intenção é aplicar R$ 5 milhões por ano até a obra ficar pronta.
Ou seja: um campus bem mais humilde e “funcional”, já que, para terminar o projeto de Niemeyer, serão necessários R$ 500 milhões, de acordo com Gleisson. Valor maior do que vai custar a nova ponte entre o Brasil e Paraguai.
Ao assumir o cargo, entre outros compromissos, ele citou:
1-) a defesa da independência institucional;
2-) a busca da autonomia em infraestrutura, com o primeiro prédio próprio;
3-) a consolidação do processo de institucionalização acadêmico-administrativa;
4-) a busca de recursos para a universidade.
“A Unila estabelecerá raízes cada vez mais profundas em Foz do Iguaçu, na Tríplice Fronteira, e se consolidará como patrimônio educativo latino-americano. Esse é o nosso desejo, nossa meta e o caminho que caminharemos juntos”, enfatizou o novo reitor.
Opinião: vale aqui fazer um reconhecimento ao trabalho feito pelo professor Gustavo Oliveira Vieira, que passou o cargo para o novo reitor, e à frente da universidade realizou uma verdadeira revolução no ensino e na atuação da Unila na comunidade de Foz do Iguaçu.