Em virtude da reportagem reproduzida pela imprensa brasileira e paraguaia, no dia 04 de janeiro de 2020, a família Kim esclarece que:
Os advogados já pediram a anulação da decisão da justiça por entender que a Agente Fiscal do Ministério Público, Stella Mary Cano de Woitas contraria e resolução do próprio Ministério Público por negligência.
A imputação é questionável e cabe recurso. A defesa da família Kim protocolou imediatamente o pedido de anulação do registro de imputação da denúncia feita pela Agente Fiscal, representante do Ministério Público, Stella Mary Cano de Woitas, contrariando um apontamento forense onde se demonstra que não existe lesão grave.
A Fiscal se utiliza da prova de uma outra causa para justificar a imputação sobre o suposto feito (homicídio doloso em grau de tentativa) ato falho gravísimo com a falta de objetividade da Unidade Criminal, nº 03 do Ministério Público de Assunção, Paraguai. A Agente Fiscal que carrega várias queixas ao seu desfavor por supostos atos de corrupção pelo Jurado de Enjuiciamiento de Magistrado (JEM), equivalente no Brasil a uma sindicância dentro do Ministério Público. Há também vários pontos questionáveis sobre a denúncia e qual está totalmente deturpada e omite a verdadeira história do incidente e todas as testemunhas oculares.
A família Kim são imputados pela Agente Fiscal por lesão grave, porém na opinião formal do próprio Ministério Público não existe lesão grave. A Agente Fiscal do Ministério Público, Stella Mary utilizou uma reconstituição do crime realizada em outra causa onde o empresário Alfredo Kim denuncia uma tentativa de homicídio e em onde as testemunhas participaram e confirmaram um atentado.
O fato real é que o empresário Alfredo Kim e membros de sua família sofreram em uma igreja evangélica um atentado contra a vida, no qual tiveram que, por qualquer meio a seu alcance, efetivar um legítima defensa contra Martín Choi. Existem suficientes provas do Ministério Público, órgão onde a fiscal atua como representante da sociedade que foram omitidos totalmente e toma uma decisão arbitrária contra a família Kim. A Agente Fiscal Conforme a resolução 6728 da Procuradoria Geral da República do dia 30 de dezembro de 2019, segundo a defesa, foi designada a Agente Fiscal Stela Mary Cano para intervir no caso de Martin Choi. No dia 31 foi emitido o certificado de imputação feito pela Fiscal de modo traiçoeiro e totalmente irregular.
Esta resolução foi proferida em tempo recorde, em apenas um dia após o julgamento do caso onde não existe lesão grave e muito menos uma tentativa de homicidio. Stella Mary Cano, sem perder tempo e levando em conta o conteúdo aparentemente fraudado e com várias irregularidades, utiliza como meio de comprovação para redigir a denúncia contra a família Kim, o processo nº 11.108 / 2019, sendo que a reconstrução do caso havia sido registrada em outro processo. A reconstrução foi realizada apenas no processo nº 11.107 / 2019, onde Martin Choi é denunciado por tentativa de assassinato, sendo esta diligência totalmente omitida pelo agente.
No registro de imputação, consta que os Relatórios Médicos Forenses do Conselho Médico, realizados por médicos forenses do próprio Ministério Público e outros peritos especialistas são omitidos. O relatório aponta claramente que o estado de saúde de Martín Choi não atendia os preceitos considerados ferimentos graves, de acordo com o requisito do artigo 112 do Código Penal, conforme a legislação do Paraguai.
Isso já havia sido decidido pelo Dr. Carlos Alberto Silvero, Médico Forense do Ministério Público, que foi rejeitado pelos representantes de Martin Choi. Ainda de acordo com os advogados, não é a primeira vez que Choi lida com justiça por conveniência, anos anteriores causaram incidentes semelhantes, mas ele não foi punido pela justiça paraguaia, Choi publicamente é un conhecido financiador político que esteve ativamente apoiando o governo.
A família Kim são vítimas de uma clara e grave tentativa de assassinato. O caso No dia 18 de agosto de 2019, o empresário Martín Choí entrou em uma igreja evangélica em Cuidad del Este, armado, para tentar contra a vida do empresário Alfredo Kim e seu irmão que junto com o segurança da igreja evangélica, atuaram de imediato e conseguiram evitar o desfeixo fatal. Sendo ameaçados de morte, o irmão do empresário e o guarda de segurança, foram os responsável em tirar da mão de Martín Choi e jogar no chão a arma que poderia ter sido usada contra a vida de várias pessoas. Foram eles quem evitaram que o descontrolado e prepotente Martin Choi efetuasse os disparos.
A situação foi testemunhada por quase uma dezena de pessoas que se encontravam no local. Todas as testemunhas fizeram suas declarações oficiais ao Ministério Público e na reconstiuição do crime, realizada no mês de dezembro de 2019. Quando a Policía Nacional do Paraguai chegou no local do incidente a família Kim entregou a arma de Martín Choi para o órgão responsável. Os integrantes da Polícia que estiveram no local, confirmaram que arma entregue era de Choi.
NOTA OFICIAL FAMÍLIA KIM