
Foz do Iguaçu deve receber, ainda este ano, a implantação da metodologia Wolbachia, uma bactéria que, ao ser inserida em mosquitos Aedes aegypti, cria uma prole de mosquitos que picam, mas não transmitem doenças, como a zika, chikungunya e febre amarela.
A boa notícia foi anunciada pelo prefeito Chico Brasileiro, durante uma reunião da Frente Nacional de Prefeitos, realizada nesta quinta-feira (12), em Florianópolis, e faz parte de uma estratégia do Governo Federal.
O objetivo da medida é, ao liberar mosquitos com Wolbachia, fazer com que eles se reproduzam na natureza e contaminem outros mosquitos com essa bactéria, que é inofensiva para os seres humanos.
Ou seja: o objeto é substituir o mosquito que é capaz de transmitir doenças por outro que não é.
Veja o gráfico abaixo, da Fundação Oswaldo Cruz, para entender melhor o processo.

Essa técnica já foi testada em outras cidades, como Niterói (RJ), e obteve bons resultados.
Na próxima semana, uma equipe do Ministério da Saúde virá para Foz para estabelecer as definições e estratégias para a implantação do programa. No dia 18, a reunião acontecerá no CCZ e, no dia 19 na Itaipu Binacional, parceira da implantação do programa.