O clima é de tensão nos bastidores da Câmara de Foz do Iguaçu. O destino de dois vereadores poderá ser decidido pelo plenário nas primeiras sessões do mês, que começam amanhã, quinta-feira, dia 2, a partir das 9h.
Por maioria simples, os vereadores vão decidir se o Legislativo abre ou não processo ético disciplinar contra os vereadores Cabo Cassol (Podemos) e Adnan El Sayed (PSD), que, se aprovado, pode resultar em pedido de cassação de mandato dos dois, informa Elson Marques, da EMS Editores, na edição do jornal GDia.
Adnan
O vereador Adnan El Sayed sofreu representação com pedido de abertura de processo ético disciplinar por suposta quebra de decoro por calúnia e outras questões envolvendo litígio com ex-esposa. Sheila Ale Ghazzaoui requereu providências em decorrência da conduta de Adnan, que nega todas as acusações.
Cassol
Contra o vereador Cabo Cassol existe uma representação de homofobia da ONG “Associação de Travestis e Transexuais de Foz do Iguaçu “Casa de Malhu”, por ele ter postado nas redes sociais, em junho, uma imagem associando o Dia Internacional do Orgulho LGBT (celebrado no dia 28 de junho) à do criminoso Lázaro Barbosa de Sousa, nacionalmente conhecido após uma série de crimes no Estado de Goiás.
Retaliações
Cabo Cassol e Adnan enfrentam dificuldades.
Cassol por ter uma postura mais independente e adotar um discurso de oposição pode sofrer retaliações da bancada governista (mais conhecida como bancada “Amém, Chico!”), fiel ao prefeito Chico Brasileiro, composta por 12 vereadores.
Adnan é da base, mas enfrenta resistência interna, já em razão da disputa de nomes a serem apoiados pelo governo de Chico Brasileiro para as eleições a deputado no ano que vem.