Atenção, leitoras e leitores do Não Viu?.
Não liguem para o esperneio de alguns vereadores, alguns funcionários públicos e outros opositores à medida, correta, de transferir a administração das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Foz para a Fundação Municipal de Saúde.
O blog consultou várias autoridades com experiência nesse assunto e todas elas admitiram que tal medida não é só boa, mas urgente.
Entre os exemplos mencionados, está o de Curitiba, cuja secretária de Saúde de lá, a enfermeira Márcia Huçulak, adotou medida semelhante e hoje a cidade comemora a economia de recursos e a agilidade do atendimento à população.
Em Foz, o estopim dessa mudança, segundo o blog apurou, foi o custo excessivo das horas extras pagas aos funcionários que atendem as UPAs. Tudo dentro da lei, é bom frisar, mas com um efeito devastador nas contas da Secretaria de Saúde.
Mas, o importante é que, ao passar essa administração à fundação, provavelmente, o atendimento nessas UPAs deve, realmente, ser mais eficiente, devido à agilidade na tomada de decisões que esse órgão possui, sem contar o custo mais baixo de funcionamento.
Não caiam, portanto, nessa história de que a medida vai privatizar da Saúde de Foz, inclusive propalada, em 2015, pelo atual secretário da pasta, Nilton Bobato, que, quando era vereador, impediu que essa transferência fosse feita.
Agora, Bobato, vendo o caos que ele mesmo implantou, mudou de opinião rapidinho e não vê a hora de se livrar desse “abacaxi”, pois deve ser candidato a algum cargo público (iniciativa privada, nem pensar?) nas próximas eleições.
Essa história de privatização é um engodo para enganar os incautos e, mesmo que fosse verdade, o que importa é atender dignamente a população.