
Três fontes distintas confirmaram ao Não Viu? que um diretor da Secretaria de Saúde de Foz está sendo criticado duramente, devido a uma suposta falta de conhecimento para ocupar o cargo que exerce.
Segundo o blog apurou, a indicação dele teria sido meramente política e não técnica.
Os fatos parecem confirmar isso.
Oriundo da Procuradoria Geral do Município, ele foi nomeado em 1° de dezembro de 2019, para ocupar o cargo de uma diretora que, por sua vez, depois de brigar fisicamente com outra funcionária, foi transferida para o Horto Municipal e, neste mês, teve como “punição” a nomeação para um super cargo, com direito a um aumento salarial de 40%.
Segundo as fontes do blog, a situação do diretor teria piorado, depois que uma funcionária comissionada, que “carregava o piano” na diretoria, se sentindo usada, pediu o afastamento do cargo.
Resultado: sem essa ajuda, o diretor vem demonstrando, segundo fontes do blog, pouco conhecimento sobre a função que deveria exercer.
Isso está revoltando, quando não atrapalhando, aqueles que, realmente, trabalham na Prefeitura de Foz do Iguaçu.
Opinião
A pergunta é: como uma secretaria tão importante vai funcionar adequadamente diante de denúncias como essa?
O quadro fica pior ainda, com as insistentes (para não dizer ridículas) declarações dos vereadores de Foz do Iguaçu alardeando aos seus eleitores que estão destinando grande parte das verbas impositivas a que têm direito para o setor de Saúde.
Eles deveriam, isso sim, questionar a administração da pasta e a qualificação dos gestores que ali atuam, pois, há anos e anos, essa secretaria nunca funcionou a contento.
De que adianta “entupir” a Secretaria de Saúde de dinheiro, se ela, como foi informado, estaria servindo, primeiro, para interesses políticos e não funcionais?
Mas nisso, a maioria dos vereadores não mexe.
Por quê? Bem, leitoras e leitores do Não Viu?, um orçamento de R$ 320 milhões é mais do que suficiente para gerar muitos interesses, em detrimento dos interesses da população.