
Nesta quinta-feira (23), a população de Foz do Iguaçu amanheceu sem todos os serviços dos ônibus do transporte coletivo.
Duas das três empresas que formam o Consórcio Sorriso não colocaram seus ônibus em circulação.
Só a Transbalan está em operação.
Vejam, passo a passo, do que aconteceu:
1-) Há alguns dias, os empresários vinham alegando que não tinham dinheiro para pagar funcionários e diesel suficientes para colocar os ônibus em circulação;
2-) A Prefeitura de Foz, por sua vez, como forma de contornar a situação, propôs antecipar o pagamento de todos o vales transportes que utilizará, em várias áreas, durante este ano. O que soma R$ 1,2 milhão;
3-) Como o valor não foi repassado nesta quinta-feira, em razão dos transites burocráticos, os empresários não colocaram os ônibus em circulação – é o que se supõe;
4-) Diante dessa situação de emergência, o Foztrans autorizou 40 vans de turismo a fazerem as linhas que estão paralisadas, cobrando R$ 4,00 por passageiro;
5-) A guerra segue, agora, no âmbito jurídico: pois o prefeito Chico Brasileiro ordenou à Procuradoria do Município estudar medidas que poderão ir, desde a intervenção no sistema, até a rescisão contratual de concessão.
Opinião
Vejam o lado bom desta história, leitoras e leitores do Não Viu?.
Foz do Iguaçu, enfim, poderá se livrar das correntes com essas empresas (por violão do contrato de concessão pactuado em 2010), que submetem o município a um sofrível sistema de transporte coletivo.