
Os ataques de cães aos profissionais que fazem a medição do consumo de água nas casas, além de afastar o leiturista do trabalho, podem também prejudicar o morador que não terá a leitura do hidrômetro realizada.
Desde o início deste ano, apenas em Foz do Iguaçu e região, cinco profissionais foram mordidos por cachorros e tiveram ferimentos graves. O problema atinge diretamente os leituristas que percorrem todos os dias quilômetros a pé.
Em junho, foi registrado em Foz um caso grave de ataque. Mesmo preso dentro do imóvel, o cachorro conseguiu atacar o leiturista Saimon Marcos Pereira por uma brecha no muro. O profissional foi atingido no rosto e levou 12 pontos. Todos os leituristas devem tomar a vacina antirrábica.
Para conscientizar os donos de animais e tentar impedir acidentes, empregados da Sanepar irão percorrer os locais onde há mais registros de cães soltos na rua e em que ocorreram os acidentes para esclarecer sobre as alternativas que podem ser adotadas.
Uma das soluções é o deslocamento do hidrômetro, que normalmente fica dentro do imóvel, para a calçada. Neste caso, o aparelho fica dentro de uma caixa especial, o que permite a leitura sem necessidade de entrar no imóvel.
Outra opção é prender o animal, mesmo que seja dentro do pátio, no dia em que o agente da Sanepar fará a leitura do hidrômetro. A data da leitura está na fatura de água.