
A Itaipu divulgou nesta sexta-feira (31) os valores que pretende economizar com o fechamento do escritório da empresa em Curitiba.
Vejam abaixo os valores, segundo a empresa.
A Binacional prevê que “até 2024, ou seja, dentro de cinco anos, a usina de Itaipu deverá ter uma economia de aproximadamente R$ 7 milhões com o enxugamento do escritório de Curitiba e, por consequência, a transferência de quase 150 empregados da capital paranaense para Foz do Iguaçu”.
A empresa informa ainda que, “mesmo com o impacto inicial de 13% na folha para os empregados transferidos a Foz, previstos como adicional de fronteira, já no primeiro ano da transferência Itaipu fará uma economia de R$ 500 mil. No segundo ano, em 2021, a economia acumulada subirá para 2,5 milhões. Em 2022, esse valor irá para R$ 4,2 milhões; em 2023, salta para R$ 5,7 milhões; e, em 2024, a economia acumulada em todos esses anos chegará a R$ 7 milhões”.
Os dados foram apresentados nesta sexta-feira (31) pela secretária executiva da Diretoria-Geral Brasileira, Rosimeri Fauth Ramadas Martins, aos diretores brasileiros da Itaipu, durante reunião de Diretoria.
Rosimeri é a coordenadora do plano de migração, que prevê, entre outras medidas, “o estudo de realocação de atividades da Responsabilidade Social, Mobilidade Elétrica e Energias Renováveis”.
A migração começa em julho e será concluída em 31 de janeiro de 2020. “Ela poderá ser gradual, atendendo às necessidades dos empregados, mas sempre condicionada à preservação dos processos e atividades, tendo em vista o interesse empresarial”, informa a Itaipu
Ainda segundo o que foi divulgado, “Itaipu manterá em Curitiba apenas uma unidade de representação, a exemplo do que ocorre em Brasília (DF). A medida de austeridade adotada pelo general Joaquim Silva e Luna dá um recado importante à sociedade, já que o comando da usina está em Foz do Iguaçu, onde os próprios diretores estão lotados. Silva e Luna é o primeiro diretor-geral brasileiro no cargo a fixar residência na cidade”.