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Exclusivo! Saiba por que o saboroso “salmão” do Rio Paraná é tão raro

Piracanjuba é um termo de origem tupi que significa "peixe de cabeça amarela"

Por Vinícius Ferreira
4 junho, 2021
| 2 minutos de leitura |
Piracanjuba. Foto ilustrativa: Alevinos AquaFish

Piracanjuba. Foto ilustrativa: Alevinos AquaFish

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Uma curiosidade de um dos leitores do Não Viu? levou o blog a consultar o pesquisador Domingo Rodriguez Fernandez, Médico Veterinário, com Mestrado em Ciências da Pesca e Doutorado em Zoologia.

O leitor queria saber o motivo da piracanjuba, também conhecida como “salmão” de água doce, ser tão difícil de encontrar.

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Vamos à resposta!

“Curimbas e piaparas estão entre as espécies mais frequentes nas Bacias do Paraná, Uruguai e Paraguai.

Já as Piracanjubas são mais cíclicas, com booms a cada 4 ou 5 anos e, virtualmente, raras nos demais anos. Isso se deve ao fato de a espécie depender da disponibilidade de áreas de berçários e de engordas naturais, caracterizadas por lagoas e várzeas de inundação, só disponíveis em grandes áreas, e em épocas de muita vazão nos rios.

O que explica seu aparecimento em ciclos de 4 ou 5 anos (após cheias acima das médias).

A espécie, para se reproduzir, depende da disponibilidade de lagos e várzeas que só ficam disponíveis nas raras épocas de cheias acima da média

No Reservatório de Itaipu, não é comum na pesca artesanal ou na amadora, exceção nos anos pós de cheias, nos quais ocorre um bom recrutamento de jovens, especialmente na região de Guaíra.

A piracanjuba, cujo nome científico é Brycon orbgnyanus, é uma espécie migratória de água doce, que não tem cuidados com a prole e se alimenta principalmente de frutas, materiais orgânicos, sementes, plantas e pequenos peixes.

É um peixe muito saboroso, apesar das espinhas em Y, chamadas de intramusculares.

É conhecida como “salmão” de água doce devido a uma faixa de musculatura rosa, um pouco mais clara do que a do salmão verdadeiro.

No rio Uruguai, atingem sua maturidade sexual entre o primeiro e segundo ano de vida e, no rio Paraná, atingem no terceiro ano de vida, com um tamanho padrão médio de 30 centímetros.

O período de desova ocorre entre novembro a janeiro e os ovos são postos e fecundados bem próximos à coluna d’água, no período das cheias.

A eclosão ocorre após 20 horas da fertilização, quando a temperatura da água é de, aproximadamente, 26°C.

“Piracanjuba” é um termo de origem tupi que significa “peixe de cabeça amarela”.

É uma espécie tida como ótima bioindicadora da qualidade ambiental, por ser muito sensível à presença de poluentes e a níveis baixos de oxigênio dissolvido na água.

Atualmente, há pisciculturas que fazem sua reprodução artificial, em função do seu valor comercial e da sua relativa escassez nos rios das Bacias do Paraná e Uruguai.

Por ser migradora, desova centenas de milhares de ovocitos, que são, em seguida fecundados, e dependem totalmente do ecossistema para sobreviver, pois ela não tem cuidados com a prole”.

 

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