
O general Silva e Luna, atual diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, acabou com as regalias de uma pequena parte de empregados privilegiados, que vivia, há anos e anos, viajando entre Curitiba e Foz, e vice-versa, ganhando milhagens de passagens aéreas e diárias.
A partir desta sexta-feira (17), a usina de Itaipu volta à sua concepção prevista em tratado binacional: manterá sedes somente nas capitais dos dois países, Brasília (Brasil) e Assunção (Paraguai), além das estruturas administrativas nos dois municípios que abrigam a usina, Foz do Iguaçu e Hernandárias.
O escritório de Curitiba já não existe mais. As atividades da binacional, até então mantidas na capital paranaense, agora estão todas concentradas em Foz do Iguaçu, para onde foram transferidos 97 empregados.
O Paraguai também analisa a possibilidade de reduzir o fluxo de trabalho em Assunção e passar a atuar mais em Hernandárias.
Em termos de custos, até 2023 Itaipu terá economizado R$ 7 milhões com a desmobilização do escritório de Curitiba.
Se houver necessidade, como reuniões presenciais na capital, a binacional contará com o apoio do Governo do Estado e da Copel, com a cessão de salas. As relações institucionais com a capital paranaense, pela sua grande importância em todas as esferas, serão mantidas no mesmo nível.
Fonte: IB