
A edição desta semana da revista IstoÉ traz uma extensa reportagem com o título “A nova mandachuva do PT”, na chamada principal da capa, sobre a socióloga Rosângela da Silva, empregada da Itaipu Binacional, conhecida por Janja e namorada do ex-presidente Lula, atualmente preso em Curitiba.
A arte da capa mostra Janja como rainha sentada num trono.
O Não Viu? destaca, para as leitoras e leitores do blog, alguns tópicos da matéria de autoria do jornalista Germano Oliveira. Vamos a eles.
1-) Chegou a “dona do pedaço”. É o que sussurram os petistas quando a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, noiva de Lula, irrompe entre as centenas de pessoas que se acotovelam na porta da Polícia Federal de Curitiba, no distante e frio bairro de Santa Cândida. Lá, evidentemente, ela dispõe de passe-livre. No PT, Janja está mais do que à vontade. Ela é a nova mandachuva do partido;
2-) Com o aval do ex-presidente petista, com quem deve se casar em breve, a socióloga distribui ordens, enquadra dirigentes partidários, dá orientações a Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann, presidente da legenda, e até faz as vezes de tesoureira informal, ao se ocupar de questões de natureza financeira;
3-) O grupo dos petistas mais ligados a Rosângela da Silva foi batizado de “panelinha”. A turma se reúne em Curitiba praticamente todas as quintas-feiras, dia de visitas na federal. Há, no local, todo um esquema de proteção a eles. Por exemplo, só os integrantes da “panelinha” podem entrar no prédio da Polícia Federal quando chove. Já os companheiros do MST e do Movimento de Atingidos por Barragens ficam ao relento mesmo, faça chuva ou sol;
4-) Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, a propósito, foi quem mais perdeu com a ascensão de Janja ao Olimpo petista. Apesar de também morar em Curitiba e ter sido habituê nas visitas à sala-cela de Lula, “ela foi jogada para escanteio” por Rosângela, asseguram fontes petistas. Para se ter uma ideia da confusão, a ex-senadora teve de alterar os hábitos para não ter de “trombar” com a noiva do ex-presidente: só visita Lula às sextas-feiras, na condição de advogada, e não mais às quintas, quando a “panelinha” de Janja costuma dominar o ambiente. Ninguém sabe ao certo o motivo da rusga. Em tempos de PTinder, há quem diga que Gleisi despertaria ciúmes em Janja. O fato é que não deu “match” entre as duas.
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