A Zona Franca Global de Ciudad del Este, que concentra as empresas maquiladoras, na grande maioria brasileiras, sofre com a crise que o Brasil atravessa.
Nos últimos três meses, já houve 100 demissões de funcionários. Em outras zonas francas de Alto Paraná, outros 200 empregados foram demitidos.
Os problemas econômicos registrados no Brasil e também na Argentina, com a desvalorização do real e do peso ante o dólar, provocaram a paralisação na produção de muitas indústrias no Paraguai.
Ruth Arias, gerente geral da Zona Franca Global, informou ao Diário Vanguardia que as vendas caíram cerca de 60% desde junho, e muitas exportações deixaram de ser feitas.
As maquiladoras paraguaias têm uma série de incentivos fiscais, como tarifa zero para a importações de componentes, baixos impostos em geral e custo baixo da mão de obra. Mas, para vender, dependem principalmente dos mercados do Brasil e da Argentina, que – como todo mundo sabe – não estão nada bem.
