
Por meio do Requerimento 461/19, a vereadora Inês Weizemann solicitou ao Conselho Municipal de Saúde (Comus) informações sobre as deliberações e o acompanhamento desse conselho, em relação ao projeto da Secretaria de Saúde, em conjunto com a Fundação Municipal de Saúde, para garantir o atendimento domiciliar aos pacientes que precisam de atenção nas próprias casas.
De acordo com Inês, todas as propostas que partem da Secretaria da Saúde passam por discussão no conselho.
Esta é a terceira cobrança dos vereadores sobre essa situação.
Inês disse que, “em visitas a pacientes, recebeu informações de que apenas um fonoaudiólogo e um fisioterapeuta estão atendendo mais de 60 pessoas que tem dificuldades de locomoção e também alimentares”.
Para Inês, é pouca gente para atender pacientes vítimas de AVC, traumatismo craniano e de doenças neuromusculares.
“Esses pacientes precisam e merecem atendimento humanizado e continuado, feito por equipes especializadas e estruturadas”, pondera Inês
Opinião
A relação entre o presidente do Comus, Sadi Buzanelo, o prefeito Chico Brasileiro e o vice-prefeito Nilton Bobato parece coisa de compadres.
Chico chegou até a nomear Sadi para um dos cabides de emprego do Centro de Convenções de Foz, mas, por decisão do Ministério Público, teve de demiti-lo, pois o presidente responde a umas questões na Justiça.
Pior em tudo isso: alegando picuinhas jurídicas e outras denúncias (que nunca se comprovaram, até onde se sabe), os três atuaram, em maior ou menor grau, no processo de interrupção do único atendimento que funcionou na Secretaria de Saúde de Foz: os mutirões de cirurgia de catarata.
Quem deve ter ganhado com isso são as clinicas de oftalmologia, que cobram cerca de R$ 10 mil para fazer esse procedimento, e estavam perdendo pacientes para os mutirões, que eram de graça.
Quem perdeu foram dezenas, talvez centenas, de pacientes que tiveram seus tratamentos interrompidos. Muitos deles ficaram cegos, como comprovaram as declarações ao programa Contraponto, da Rádio Cultura, quando era comandado pelo radialista Nelso Rodrigues, um dos responsáveis pela implantação dos mutirões.
Enfim, para quem tem fé, nesses casos dos mutirões e do atendimento domiciliar, agora, só se pode esperar, rezando, a Justiça Divina para reparar tanta injustiça.
Ou não?