
Os materiais apreendidos pelos agentes de segurança da Itaipu, durante o trabalho em parceria com a Polícia Ambiental e os agentes terceirizados da empresa Veper, foram repassados na tarde de ontem (12) para a Polícia Ambiental. O órgão dará a destinação adequada aos objetos, que incluem desde facas de serra e lanternas até arpões.
O sargento Marcos Soares, da Polícia Ambiental, explicou que os materiais predatórios serão reciclados ou, em alguns casos, repassados a instituições. “Nesse caso específico, as 216 varas de pescar sintéticas, 148 molinetes e quatro carretilhas apreendidos serão repassados ao Instituto da Caridade Universal do Brasil, que poderá revendê-los em bazares para arrecadação de fundos”, disse.
Boa parte do material foi apreendida durante a última Piracema, entre 1º de novembro de 2018 e 28 de fevereiro de 2019. Segundo o coronel Marco Antonio Cagnoni, gerente do Departamento de Operação de Segurança, nesse período as infrações aumentam muito. “O trabalho conjunto da Itaipu com a Polícia Ambiental e demais instituições parceiras ajuda a coibir os crimes ambientais, principalmente na área do reservatório”, enfatizou.
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Foi necessário um caminhão para transportar a carga, que incluiu 350 varas de pescar de bambu, de tamanhos diversos, remos, coletes salva-vidas, mais de 140 facas e facões e 70 quilos de rede. Bombas de encher boias, estilingues e 43 quilos de linhas e molinetes rústicos também foram repassados.
Os infratores que foram pegos com esse tipo de material foram autuados e podem receber penas de um a três anos de detenção, além do pagamento de fiança. Contudo, muitos fogem ao perceber a aproximação dos agentes.
“No caso da Itaipu, que se trata de área de preservação ambiental, a pessoa flagrada praticando pesca ilegal é encaminhada para a Polícia Federal e pode responder por crime ambiental. Outro crime a que fica sujeito é o de invasão de propriedade, agravando a pena”, relembrou o sargento.
Fonte: IB