O ministro da Indústria e Comércio do Paraguai, Javier Giménez, afirmou que a estatal petrolífera Petropar tem capacidade de armazenamento de combustível para três meses de abastecimento do mercado interno, o que lhe permite manter a estabilidade de preços no curto prazo.
Diante dos reajustes nos preços dos combustíveis praticados pelas empresas privadas no fim de semana, o ministro Giménez esclareceu que a situação da Petropar é diferente.
Vale ressaltar que, hoje a gasolina mais barata vendida nos postos da Petropar custa 5.860 guaranis por litro (menos de R$ 4,00, dependendo o câmbio).
Já do lado de cá da Ponte da Amizade, os preços mais em conta encontrados em Foz do Iguaçu variam entre R$ 5,50 e R$ 5,97.
“Não haverá escassez de suprimentos. Temos suprimentos para três meses e estamos trazendo de outros lugares. Mas, a longo prazo, se esta crise no Golfo continuar, poderá afetar os preços, porque o mundo está operando como um todo”, disse ele.
Em relação aos reajustes de preços de algumas marcas próprias, o ministro afirmou que cada situação deve ser compreendida, considerando fontes de fornecimento, contratos ou estoques.
No entanto, reconheceu que “hoje é muito cedo para que ocorram reajustes de preços no mercado local”.
Guerra
A guerra entre Irã e Israel, na qual os Estados Unidos intervieram bombardeando pelo menos três usinas de enriquecimento de urânio no Irã, gerou uma crise que está impactando os preços internacionais do petróleo.
Nesta segunda-feira, o petróleo Brent e o West Texas Intermediate (WTI) subiram mais de 4%, atingindo o nível mais alto desde janeiro.