
A Superintendência de Comunicação da Itaipu Binacional informa, nesta quinta-feira, 5, que o diretor-geral brasileiro da Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, determinou o fechamento definitivo do escritório da empresa em Curitiba, a partir do dia 31 de janeiro de 2020, prazo final para a transferência dos últimos empregados ainda locados em Curitiba.
“Chega a ser uma surpresa imaginar que um escritório tão grande, com tantas atribuições, pôde ser simplesmente absorvido pela estrutura da Itaipu em Foz do Iguaçu, melhorando o sistema de gestão, já que todo o corpo funcional estará atuando no centro de comando da usina, e permitindo uma economia significativa de recursos, em aluguel do prédio e em passagens e estadias dos empregados que faziam frequentes viagens entre Foz e Curitiba e vice-versa”, disse o general Silva e Luna.
Agora, se houver necessidade de manter reuniões na capital, a diretoria contará com o apoio do governo do Paraná, que já colocou à disposição salas do Palácio, e também da Copel que, pela natureza do negócio parecida e diversas parcerias, vai emprestar duas salas, uma na sede própria e outra no Barigui.
Tudo sem custos.
O motivo do fechamento é que o grupo de trabalho, que acompanhou o processo de migração dos funcionários do escritório da Itaipu de Curitiba para Foz, concluiu que não há necessidade, nem mesmo, de manter uma representação na capital paranaense, ainda que mínima.
Dos mais de 130 empregados que havia no escritório desde julho, 68 já migraram para Foz. Há ainda 51 que vão ser transferidos para a cidade-sede da margem brasileira da usina. Outros dez, já com idade suficiente, aderiram ao Programa Permanente de Demissão Voluntária, com o qual seguirão para a aposentadoria.
Economia
Em relação à economia com o fechamento do escritório, a coordenadora do plano de migração, Rosimeri Fauth Ramadas Martins, secretária executiva da Diretoria-Geral Brasileira, informou que a redução será progressiva.
No primeiro ano, deixam de ser gastos R$ 500 mil; no segundo, a economia acumulada sobe para R$ 2,5 milhões. Em 2023, ano em que será renegociado o Anexo C do Tratado de Itaipu, ela aumenta para R$ 5,7 milhões. No ano seguinte, em 2024, a economia acumulada em todos esses anos atingirá R$ 7 milhões. Como o cálculo foi feito levando em conta que seria mantido um escritório de representação, a redução deve ser ainda maior.