
O Centro de Pesquisa em Vida Selvagem de Itaipu (CIASI), do lado paraguaio da usina, perdeu um dos seus mais antigos “hóspedes”.
Aos 18 anos, no sábado, 15 de fevereiro, foi confirmada a morte da onça-pintada melânica Chito, um dos mais longevos exemplares da espécie que estava sob os cuidados de técnicos da Superintendência de Gestão Ambiental da entidade, em Hernandarias, Alto Paraná.
Chito entrou no CIASI em outubro de 2001, com aproximadamente seis meses de idade, oriundo da cidade de Tacuatí, departamento de San Pedro.
Quando ele chegou ao Centro Ambiental, eles detectaram que ele sofria de malformações ósseas e descalcificação, como resultado de má alimentação nos primeiros meses de vida. Isso causou uma doença óssea metabólica irreversível, de modo que essas anomalias o acompanharam ao longo de sua vida.
Mas essas múltiplas doenças não impediram Chito de gozar uma vida longa, mesmo acima da média normal de sua espécie, graças aos cuidados especiais que ele recebeu ao longo desses anos.
Fonte: La Clave