Vale a pena olhar para o céu nesta noite de quinta-feira

“Lua do Veado” terá melhor visibilidade no Noroeste, Oeste e Norte do Paraná

O nascimento da Lua , às 17h50 desta quinta-feira, será muito bonito de observar, com diferenças na coloração. Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

Quem olhou para o céu no anoitecer dos últimos dias percebeu a presença de uma lua cheia, grande e bonita, em destaque.

Nesta quinta-feira (10) ela terá o pico de luminosidade.

A chamada “Lua do Veado”, de acordo com o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), será vista com privilégios por quem mora nas regiões Noroeste, Oeste e Norte do Paraná, já que nestas regiões céu deve ficar predominantemente limpo, sem cobertura de nuvens.

A lua de julho recebeu este nome de indígenas norte-americanos por ser na época do ano em que ocorre o nascimento dos chifres do veado

Segundo o professor Amauri José da Luz Pereira, coordenador do Observatório Astronômico e Planetário do Colégio Estadual do Paraná, a lua de julho recebeu este nome de indígenas norte-americanos por ser na época do ano em que ocorre o nascimento dos chifres do veado.

“Podemos até chamar de Super Lua do Veado, porque vai coincidir com uma aproximação maior da Super Lua. Ela estará com praticamente 98% da parte que é voltada para a Terra, iluminada”, afirma Pereira.

De acordo com o professor, o nascimento da Lua leste às 17h50 desta quinta-feira será muito bonito de observar, com diferenças na coloração.

“Normalmente no nascer ou no pôr da Lua ela tem coloração tendendouin para o vermelho, porque as colorações azuis e verdes normalmente são filtradas pela camada mais densa da atmosfera pela qual tem que passar a luz do sol refletida pela Lua, e que vem até nossos olhos”, detalha.

Para observar a Lua, o céu precisa estar limpo.

No Noroeste, Oeste e Norte do Paraná a condição é exatamente esta: sem cobertura de nuvens.

“Já quem mora no Sudoeste, Centro-Sul e na faixa Central do Estado, terá um céu com mais nuvens que podem atrapalhar a visibilidade do fenômeno, mas ainda assim em alguns momentos será possível observar”, afirma Leonardo Furlan, meteorologista do Simepar.

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