Levantamento feito pelo jornal GDia mostra que no primeiro semestre de 2025, segundo dados do Sistema do Corpo de Bombeiros no Paraná, foram atendidas 1.256 ocorrências, cerca de 250 a mais que no mesmo intervalo de 2024, que registrou 1.006 ações. O volume é superior em 25%.
No período, as equipes do SIATE prestaram socorro a 164 feridos graves e contabilizaram 24 mortes, sendo a maioria vítimas de colisões entre veículos (carro x carro e carro x moto).
Dentre as vias mais perigosas na fronteira, a Avenida Paraná lidera. Dados divulgados pelo Departamento de Trânsito (Detran) mostram que no ano passado o trajeto registrou 334 ocorrências. Neste ano, o maior número de sinistros também ocorreu nesta via.
Na lista, também se destacam as Avenidas Juscelino Kubistchek, Costa e Silva, República Argentina e Bartolomeu de Gusmão. Os motociclistas, entre 18 e 30 anos, são as maiores vítimas do trânsito local.
Do total de ocorrências entre janeiro e junho destacam-se:
- 792 colisões;
- 290 quedas de veículos;
- 98 atropelamentos;
- 58 choques contra anteparos (batidas contra postes, caçambas, muros e outros);
- 15 capotamentos;
- 3 saídas de pista.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), R$ 13,4 milhões foi o gasto do SUS nas internações causadas por acidentes de trânsito no Paraná em 2024, ano em que foram contabilizadas 8.007 internações.
Com informações do GDia