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O poeta que ama os bichos se despede de Itaipu – e deixa um exemplo para o mundo

Por Vinícius Ferreira
5 dezembro, 2018
| 3 minutos de leitura |
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Wanderlei de Moraes cuida de um filhote de harpia. Foto: IB

Alma de poeta e “encantador” de bichos, o médico-veterinário Wanderlei de Moraes colocou o trabalho de conservação da fauna do Refúgio Biológico Bela Vista de Itaipu como referência no mundo inteiro. Sua vida no Refúgio é reconhecida por técnicos e especialistas do setor e também pelos amigos que conquistou numa jornada de mais de 30 anos de muito respeito e credibilidade.

Nessa segunda-feira (3), ele se despediu de Itaipu com três anos de antecedência para cuidar de sua espiritualidade. Wanderlei quer ser dono do próprio destino e conduzir seu tempo a sua própria maneira.

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Esta decisão ele só tomou depois de uma profunda análise e uma relação bem resolvida sobre uma pergunta filosófica que o incomodava: o que é o tempo e o que fazemos com ele?

Wanderlei deixa um grande legado. Ele foi um dos principais protagonistas da revitalização do Refúgio – cuidou pessoalmente de cada detalhe, dos pontos de água até a intervenção nas vias. Viu nascer o primeiro hospital veterinário sustentável do mundo e o refúgio se tornar o primeiro modelo de unidade conservadora do Brasil e da América Latina.

Mestre e doutor pela Universidade Federal do Paraná na área em que atua, a importância de Wanderlei no contexto ambiental pode ser medida pela sua participação em diversas entidades de conservação.

Ele fez parte, por exemplo, do Comitê da Ararinha Azul, espécie de ave em extinção na natureza. Ele fez parte, por exemplo, do Comitê da Ararinha Azul, espécie de ave extinta na natureza. Assinou, com outros autores, o livro “Plano de Ação Nacional para a Conservação das Aves de Rapina”, do ICMBio. Integrou comissões do Instituto Ambiental do Paraná e do Ibama. Faz parte da Comissão Nacional do Meio Ambiente do Conselho Federal de Medicina Veterinária.

Trabalhos na Itaipu

Entre os principais trabalhos em Itaipu,  foi responsável pela primeira inseminação artificial do mundo de uma espécie do gato-do-mato-pequeno, que nasceu no hospital veterinário do Refúgio.

Montou e participou de vários grupos de estudo e pesquisa sobre carnívoros na Itaipu e em Foz do Iguaçu. Seu trabalho em parceria com o biólogo Marcos de Oliveira é reconhecido na obra “Projeto Harpias – 20 anos. Uma Jornada de Conservação”, lançado em outubro.

Juntamente com Oliveira, montou o projeto de reprodução de harpias na Itaipu, buscando inspiração nas melhores iniciativas existentes na época sobre o tema. Com base nessas pesquisas, criou um sistema de manejo que resultou no maior criadouro de harpias do mundo. Essas aves carregam em seu DNA a esperança de um plantel maior e mais seguro para o futuro das espécies.

Filha e neto

O próprio Wanderlei participou do batismo da primeira fêmea doada pelo zoo de Brasília e do neto do primeiro macho doado pela Polícia Ambiental. E sua “filha” mais rara nasceu há dois anos: a onça-pintada Cacau. Fruto de mais de 14 anos de tentativas de reprodução de onças no Refúgio, Cacau será integrada ao zoo de Itaipu em Hernandárias, como símbolo da binacionalidade.

Desapegado, Wanderlei diz que seu legado maior “é entregar sua vaga e deixar com que o destino coloque nela uma pessoa que venha a fazer algo importante para a conservação da fauna, como eu fiz”.

Para o biólogo Marcos José Oliveira, mais do que convivência, trabalhar com Wanderlei foi uma cumplicidade, uma grande aprendizagem. Oliveira entrou no refúgio como auxiliar do mestre e aos poucos tornaram-se grandes amigos.

“Vou sentir falta de Wanderlei como profissional e amigo”, diz. Juntos, eles construíram grandes projetos. O principal deles, segundo Marcos, foi o da harpia.

A gente também vai sentir falta desse encantador dos animais. Voa, Wanderlei!

Fonte: matéria publicada no Jornal de Itaipu Eletrônico – JIE

Tags: Meio Ambiente
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