A Polícia Científica do Paraná (PCIPR), em parceria com a Polícia Penal do Paraná (PPPR) e a Polícia Civil do Paraná (PCPR), realizou nesta sexta-feira (5) mais uma etapa de coleta de material genético em Foz do Iguaçu.
A iniciativa integra o esforço estadual para ampliar e atualizar o Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG), ferramenta essencial para a solução de crimes e identificação de suspeitos.
Segundo a diretora-geral da PPPR, Ananda Chalegre, o avanço tecnológico fortalece a segurança pública.
“A coleta do perfil genético representa inovação na gestão prisional. A Polícia Penal identifica as pessoas privadas de liberdade que se enquadram no artigo 9º-A da Lei de Execução Penal — como condenados por crimes dolosos, violentos ou contra a dignidade sexual — em um trabalho integrado com a Polícia Científica e a Polícia Civil”, destacou.
Ampliação contínua do banco genético no Paraná
O procedimento é obrigatório para presos condenados pelos crimes previstos na Lei de Execução Penal. Ele contribui diretamente para:
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elucidação de crimes recentes;
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revisão de casos antigos;
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prevenção e redução da violência;
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maior precisão na identificação criminal.
Em 2025, a coleta já foi realizada em Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guaíra e Cruzeiro do Oeste, resultando na inclusão de cerca de 2.000 novos perfis genéticos no BNPG.
Foz do Iguaçu tem papel estratégico na investigação criminal
O chefe da Unidade de Execução Técnico-Científica de Foz do Iguaçu, Raul Lessa, reforça a importância da ação:
“O objetivo é extrair e inserir os perfis genéticos de pessoas condenadas por determinados crimes no Banco de Perfis Genéticos para futuros confrontos, auxiliando na elucidação de delitos ainda não solucionados.”










