
Parece que o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, “meteu os pés pelas mãos” ao fazer um acordo com as empresas de transporte coletivo, para instalar aparelhos de ar-condicionado nos ônibus que circulam pela cidade, em troca da redução do ISSQN, estimada em R$ 1 milhão por ano.
Chico pode ter “jogado para a torcida”, mas faltou combinar com os vereadores, pois os parlamentares estão ainda analisando o pedido do prefeito para autorizar esse acordo. Os motivos para essa análise são vários e bastante plausíveis para a questão.
Vejam alguns deles:
1-) Será que a população concorda em reduzir impostos para instalar esses aparelhos?;
2-) Quem será o proprietário desses aparelhos, depois de quitados: o município ou as empresas?;
3-) Onde esse sistema de redução de impostos e troca de ar-condicionado funciona no Brasil?
4-) Se os empresários de Foz vivem se queixando de que a tarifa está defasada e, por isso, não podem bancar essa necessidade do ar-condicionado, por que não se faz uma nova licitação? Nesse caso, vale repetir: por quê?
Podem apostar, leitoras e leitores, que, se uma nova licitação for feita, vai ter “chuva” de empresas na cidade em busca de prestar esse serviço, com ar-condicionado e por tarifas iguais ou menores do que as cobradas em Foz. Alguém duvida?
Até que esse impasse seja resolvido, os ônibus com ar-condicionado não poderão circular.
Em todo o caso, vamos ver o que os vereadores vão decidir, pois, como pudemos constatar nesta nota, redução de impostos não é tão simples assim, apesar da intenção ser muito boa.









