O Centro de Pesquisas de Vida Silvestre (CIASI), do Centro Ambiental Tekotopa da Itaipu, no Paraguai, passou a cuidar, nesta semana, de filhotes de araras-vermelhas (Ara chloropterus) e araras-azuis-grandes (Anodorhynchus hyacinthinus).
Os exemplares foram apreendidos após uma fiscalização conduzida pelo Ministério do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (MADES) e Ministério Público do Paraguai.
Segundo Santiago Molina, coordenador do CIASI, as aves estão em boas condições de saúde e sendo cuidadas no Hospital de Vida Silvestre.
Os animais foram colocados em incubadoras especiais, sob os cuidados e monitoramento dos profissionais da instituição, onde recebem alimentação assistida e outros cuidados para garantir o bem-estar delas.
Sobre o futuro das araras, Molina explicou que o tempo que elas permanecerão sob cuidados humanos e seu destino dependerão do MADES.
“Nosso objetivo é que elas possam retornar à natureza, mas isso é muito incerto no momento. Agora, o mais importante é garantir que elas cheguem à idade adulta e sobrevivam a esse processo de confisco de serem removidas de seu habitat”, disse ele.
Molina também pede para as pessoas abandonarem a prática de adoção de animais selvagens, a fim de ajudar a reduzir o tráfico de animais silvestres.
“Se esse tráfico existe hoje, é porque há demanda“, enfatizou.











