Devagar – aliás, até bem rapidinho – o tigrinho do Mercosul vai se firmando como industrializado. E exportador.
As exportações da indústria maquiladora do Paraguai cresceram 82% no primeiro bimestre deste ano, na comparação com os dois primeiros meses de 2017.
No total, as vendas chegaram a US$ 99 milhões, ante US$ 54,5 milhões em janeiro e fevereiro do ano passado.
Só em fevereiro, foram US$ 44,1 milhões, ou 59% mais que em fevereiro de 2017, segundo o Ministério de Indústria e Comércio do Paraguai.
Mais da metade – 56,5% – das exportações em fevereiro foram de autopeças. Em segundo lugar, confecções e têxteis, com 17,1%. Também têm peso forte os plásticos e suas manufaturas, e couro e suas manufaturas.
Brasil e Argentina foram os maiores compradores, com 92% do total. Os 8% restantes foram, principalmente, para Estados Unidos, Tailândia, Equador, Chile, El Salvador e México.
As maquiladoras são as empresas atraídas pelo governo paraguaio, que pagam imposto baixíssimo sob a condição de exportar o que produzem.
