Futuros arquitetos colocaram a “mão na massa” em Foz

Gesto simples para conhecer as técnicas que serão usadas na construção do Pompidou Paraná

Oficina de confecção de tijolos no terreno onde será construído o Centre Pompidou Paraná. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) participaram nesta sexta-feira (5) de uma oficina de confecção de tijolos no terreno onde será construído o Centre Pompidou Paraná, em Foz do Iguaçu.

A ação simbólica, promovida pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Seec), reforça a proposta de aproximar a comunidade acadêmica do processo de implantação do primeiro satélite do renomado museu francês nas Américas.

Segundo o diretor de Museu, Memória e Patrimônio da Seec, André Avelino da Silva, a presença dos universitários reforça que o futuro espaço vai muito além de um prédio de exposições.

“A intenção é que o Centre Pompidou Paraná seja um espaço de convivência e pertencimento, em diálogo com estudantes, artistas e a população em geral”, afirmou. Ele também destacou que o envolvimento de jovens arquitetos desde o início cria um vínculo duradouro e estimula novas formas de pensar a relação entre arte, arquitetura e território.

Letícia Mara Walger foi uma das coordenadoras da atividade, responsável por conduzir os estudantes na prática de moldar tijolos a partir da terra local, técnica que será aplicada na obra do museu. Para ela, além do aspecto pedagógico, a oficina também é carregada de um forte caráter simbólico.

“É uma oportunidade rara para os alunos vivenciarem uma técnica sustentável, que conecta a construção ao próprio território. O museu nasce, literalmente, do chão de Foz do Iguaçu”, explicou.

Para Letícia, o aprendizado extrapola a dimensão técnica: “Esse gesto simples de produzir tijolos com as próprias mãos aproxima os jovens do processo de criação de um espaço que será uma referência internacional em arquitetura, arte e cultura”.

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