Foz está com seu “Big Brother” capenga

Segundo o secretário de Segurança, muitas das 360 câmeras de monitoramento da cidade não estão operando adequadamente

“Não se pode pensar em segurança sem videomonitoramento. O investimento otimizaria recursos e traria resultados concretos para a população”, afirmou. Foto: captura de tela

Em entrevista ontem, 24 de setembro, ao programa Contraponto, da Rádio Cultura, o secretário de Segurança Pública de Foz do Iguaçu, Paulo Tinoco, reforçou a importância de utilizar parte da taxa de iluminação pública (COSIP) para fortalecer o sistema de videomonitoramento da cidade.

Ele explicou que, atualmente, Foz do Iguaçu conta com 360 câmeras, mas muitas não estão operando em plena capacidade devido a problemas técnicos e à falta de manutenção contínua.

Ele ressaltou que a aplicação da COSIP poderia financiar a manutenção periódica, melhorar o sistema e integrar as forças de segurança municipais, estaduais e federais para respostas mais rápidas e eficientes.

Tinoco destacou que a medida, rejeitada pela Câmara de Vereadores, não geraria impacto aos contribuintes, já que manteria a base de cobrança atual, e permitiria implantar tecnologias avançadas, como reconhecimento facial, leitura automática de placas (para identificar veículos roubados ou furtados) e inteligência artificial, hoje inexistentes na cidade.

Opinião dos ouvintes
Durante o programa, a equipe da Rádio Cultura realizou uma enquete ao vivo no YouTube, perguntando aos ouvintes se parte do dinheiro da iluminação deveria ser usada para ampliar o videomonitoramento. O resultado final mostrou que 86% dos participantes aprovam o uso do recurso para o fim, reforçando o apoio popular à medida defendida pelo secretário.

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