A Itaipu Binacional começou nesta semana a instalação do primeiro dos dez conjuntos de placas solares da futura usina solar flutuante experimental no reservatório da hidrelétrica.
A previsão é que esta etapa de montagem da estrutura se estenda até o fim do mês e a usina esteja operando em sua capacidade plena ainda este ano. Toda a energia produzida será destinada para o consumo interno da própria Itaipu.
O projeto-piloto prevê a instalação de 1.584 módulos com potência de 705 watts-pico (Wp) cada, apoiados sobre 4.199 flutuadores, formando uma ilha solar com capacidade instalada de 1 megawatt-pico (MWp), suficiente para abastecer cerca de 650 casas.
Os painéis estão sendo organizados em dez segmentos. O primeiro deles, com 132 placas, já foi montado e fixado no reservatório.
A usina está sendo implantada por um consórcio binacional formado pelas empresas Sunlution (Brasil) e Luxacril (Paraguai), vencedor do edital promovido por Itaipu com proposta de US$ 854,5 mil.
O sistema ficará conectado à subestação da margem paraguaia, próximo do local onde a usina flutuante está sendo instalada. Os equipamentos têm certificações internacionais de qualidade, vida útil estimada de 30 anos e resistência a condições climáticas adversas.
