Enquanto a região fica para trás, o Paraguai avança

Em 2024, o país se posicionou como um dos poucos na região a registrar crescimento, juntamente com Bolívia e Peru

Banco Central do Paraguai. Foto: divulgação

Ao final de 2024, os fluxos líquidos de investimento direto (ID) no Paraguai atingiram US$ 931 milhões, representando um aumento de 15% em relação ao período anterior.

O país se posicionou, assim, como um dos poucos na região a registrar crescimento, juntamente com Bolívia e Peru. As atividades mais dinâmicas concentraram-se em comércio, serviços empresariais, comunicações, produção de carne e intermediação financeira.

Segundo o Banco Central do Paraguai (BCP), o número de países com investimento direto no Paraguai subiu para 68, com Brasil, Estados Unidos, Holanda, Uruguai e Espanha sendo os principais investidores, enquanto Chile, Argentina, Ilhas Cayman e Ilhas Virgens Britânicas aumentaram sua participação.

Durante o ano, as entradas brutas totalizaram US$ 3,291 bilhões, enquanto as saídas brutas totalizaram US$ 2,360 bilhões, resultando em fluxos líquidos positivos de US$ 931 milhões.

Por componente, o fluxo líquido de DI foi explicado principalmente pela capitalização de empresas (US$ 561 milhões) e pelo reinvestimento de lucros (US$ 429 milhões), parcialmente compensados ​​por empréstimos líquidos negativos (US$ 58 milhões), derivados da colocação de ativos e da amortização de passivos externos pelas empresas.

“Em relação às saídas, estas foram influenciadas principalmente por empréstimos líquidos negativos. Como sabemos, as empresas diretas têm empréstimos que concedem, bem como empréstimos que recebem, e isso foi negativo em 2024”, explicou Gustavo Cohener, gerente de Estatísticas Econômicas do BCP.

Com informações do InfoNegócios

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