Conheçam a “Missão Capivara”, que quer criar uma indústria aeroespacial em Foz do Iguaçu

Grupo de Sistemas Aeroespaciais. Foto:Unila

O foguete Saturno V foi lançado do Centro Espacial John F. Kennedy, na Flórida, às 13h32, de 16 de julho de 1969, para levar, pela primeira vez, o homem à Lua. Esse talvez seja o foguete mais emblemático da história.

Desde então, foguetes nunca deixaram de povoar a imaginação das pessoas e de fazer parte do planejamento de governos mundo a fora. São objeto de pesquisa e para o desenvolvimento de novas tecnologias.

Um grupo de 26 alunos está dedicando meses de pesquisa e trabalho para montar o primeiro foguete a propelente sólido da UNILA para também ficar na história – a de sua formação superior.

A missão Capivara (Construção de Aparato de Pesquisa e Inovação de Veículos Aeroespaciais com Recuperação Autônoma), desenvolvida pelo Grupo de Sistemas Aeroespaciais (GSA), tem por objetivo lançar o foguete e recuperá-lo com segurança e com a carga útil íntegra.

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Romildo trabalha na construção do foguete. Foto: Unila/Gabriel

A data para isso ainda não está definida. “A gente está trabalhando muito para isso. Tudo tem de acontecer dentro dos parâmetros esperados: o foguete subir estável, abrir o sistema de recuperação, pousar em segurança e a gente achá-lo”, comenta Romildo da Cruz Marques, aluno de Engenharia Física.

“A ideia desse grupo é pegar o pessoal na universidade, capacitar para seguir na área aeroespacial. Quem sabe a gente possa ter uma indústria aeroespacial na nossa região?”, almeja Romildo

A missão é uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional para os estudantes que compõem o GSA. Eles estão em diferentes semestres e cursos – Engenharia Física, Engenharia Química e Engenharia de Materiais –, mas sabem que é somente com o esforço de todos que o projeto vai atingir o seu objetivo.

“Acho que o principal aprendizado de todo mundo no grupo vai ser ter confiança, o trabalho em grupo – que é um desafio e tanto, e o pessoal vai treinando com a prática – e a experiência com os equipamentos e solução de problemas”, resume Romildo, que é o líder do grupo.

O trabalho vai permitir aos estudantes adquirir a capacidade de projetar e construir sistemas com tecnologias críticas: motores de foguetes, sistemas de controle e telemetria, interfaces para carga útil e sistema de recuperação.

A matéria completa sobre o assunto pode ser vista aqui.

 

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