Argentina adota novo protocolo para impedir o tráfico de pessoas nas fronteiras

Sua implementação será obrigatória para a Polícia Federal e as Forças de Segurança que atuam como Polícia Auxiliar de Imigração

Ponte Tancredo Neves. que liga Foz do Iguaçu a Puerto Iguazú, na Argentina. Foto ilustrativa: PMFI/Divulgação

O novo instrumento — que substitui o aprovado em 2012 — adapta-se à dinâmica atual do tráfico de pessoas, reconhecendo-o como um crime complexo e organizado, com alcance intra e internacional.

Sua implementação será obrigatória para a Polícia Federal e as Forças de Segurança que atuam como Polícia Auxiliar de Imigração e para os agentes de imigração da Direção Nacional de Imigração.onal.

O documento estabelece critérios e diretrizes comuns de atuação, bem como indicadores e perguntas norteadoras para a identificação de potenciais vítimas e traficantes, incluindo procedimentos específicos para casos envolvendo crianças e adolescentes. Também detalha ações coordenadas entre autoridades migratórias e forças de segurança, sempre priorizando a segurança e o bem-estar das vítimas.

O Protocolo foi desenvolvido em conjunto pela Direção Nacional de Investigações sobre Crimes de Tráfico de Pessoas e Crimes contra a Integridade Sexual, a Direção Nacional de Migração, a Organização Internacional para as Migrações (por meio do programa EUROFRONT), áreas específicas da Polícia Federal e das Forças de Segurança, o Comitê Executivo para o Combate ao Tráfico e Exploração de Pessoas e para a Proteção e Assistência às Vítimas, a Direção Nacional de Controle de Fronteiras e Vias Navegáveis e a Direção Nacional de Cooperação Internacional.

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