Acesso à Ponte da Integração vira “cabo de guerra” entre os governos de Lula e Ratinho Jr.

Veja o que diz cada lado dessa disputa

Perimetral Leste de Foz do Iguaçu. Foto: DER-PR

A abertura da Perimetral Leste de Foz do Iguaçu transformou-se em um verdadeiro cabo de guerra político entre o governo federal, comandado por Lula, e o governador do Paraná, Ratinho Junior.

A inauguração da via ocorreu nesta quarta-feira (11), mas o trecho segue sem liberação oficial do DNIT, segundo comunicado da Polícia Rodoviária Federal (PRF).


Posição do Governo do Paraná

O governo estadual afirma que toda a sinalização da obra foi executada conforme o projeto aprovado pelo DNIT. Durante a inauguração, Ratinho Junior declarou ao jornal Gazeta do Povo que a responsabilidade sobre o trecho é estadual.

“A autoridade daquele trecho é do DER. Quem diz se pode ou se não pode é o DER, por meio do governo do estado”, afirmou Ratinho Junior.

Segundo o governo paranaense, a rodovia teria condições de ser utilizada imediatamente após a inauguração, respeitando as normas de trânsito e segurança.


Governo Federal contesta: PRF e DNIT dizem que rodovia não pode ser aberta

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nota oficial afirmando que a Perimetral Leste ainda não foi liberada para circulação de veículos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

De acordo com a nota, o DNIT concluiu em documento técnico que a obra não reúne condições adequadas de segurança para ser entregue.

Pontos destacados pela PRF:

Trecho da nota da PRF:

“Até o momento, essa vistoria não ocorreu, e portanto não há autorização legal para abertura da via. […] A abertura de uma rodovia sem as condições adequadas expõe a população a riscos e pode gerar responsabilidades civis e penais aos envolvidos.”

A PRF reforça ainda que está à disposição para atuar na via assim que o DNIT formalizar a liberação oficial.


Conflito político afeta obra estratégica em Foz do Iguaçu

A Perimetral Leste é considerada uma das obras mais importantes da região, por desviar o tráfego pesado da área urbana e melhorar o acesso à Ponte da Integração Brasil–Paraguai.

A divergência entre governo federal e estadual gera:

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