
No sábado, 10, a revista eletrônica Crusoé publicou uma esclarecedora reportagem sobre os gastos pagos pela Itaipu Binacional, principalmente na gestão do petista Jorge Samek, com “mordomias” para seis dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), além de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Tribunal Superior do Trabalho, que somaram, desde 2013, R$ 16 milhões.
Entre esses gastos estão: passagens aéreas, para cidades do Brasil e do exterior, estadias em hotéis cinco estrelas, férias esticadas e palestras remuneradas, segundo a reportagem dos jornalistas Caio Junqueira e Mateus Coutinho.
Tudo começou, segundo a revista, com a nomeação, em 2013, pela então presidente Dilma Rousseff, de Cezar Ziliotto, para ocupar o cargo de diretor jurídico da empresa.
É bom ressaltar que, desde então, os diretores-gerais brasileiros da Itaipu foram: Jorge Samek, que ficou 14 anos à frente da empresa, Luiz Fernando Vianna (atualmente integrante do Conselho de Administração da Itaipu) e Marcos Stamm.
E, parece, tudo terminou depois que o general Silva e Luna assumiu a direção-geral da Binacional e cancelou “todos os convênios sem aderência à missão de Itaipu”. E, também, com a posse da nova diretora jurídica, a advogada e empregada de carreira da binacional Mariana Favoreto Thiele, de 38 anos, na semana passada.
A reportagem informa que, entre os ministros do STF beneficiados com esses gastos, estão: Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski.
Ao ser questionado pela revista, Ziliotto disse que “inexistem mordomias. Itaipu sempre teve uma política de incentivo à promoção de iniciativas culturais, sociais e jurídicas”.









